quarta-feira, 11 de abril de 2012

O legado dos visitantes ancestrais


A enigmática Pedra do Ingá e seus símbolos, na Paraíba. À direita, o Astronauta de Tassili, como é conhecida a imagem de um humanóide descoberta numa caverna africana. Abaixo, outras figuras zoomorfas com capacete registradas por nossos antecepassados

Esta exposição sobre as evidências ufológicas no Brasil remoto surgiu das observações feitas em minhas viagens e estudos sobre as pinturas e registros rupestres que são profusamente encontrados no Território Nacional, na qual procuro reunir sinais de um silabário primitivo. Não é incomum observar representações gráficas pré-históricas em nosso país que demonstram algo mais do que simplesmente rabiscos ou supostas letras em paredões pétreos, cavernas e locais habitados por nossos antepassados. Além disso, sua complexidade e variedade de manifestação não são casuais, permitindo que o pesquisador possa levantar impressões mais ousadas sobre seu conteúdo, apoiadas em teorias menos convencionais. Já de início, não poderíamos deixar de citar o insigne pesquisador mineiro Antonio Lopo Montalvão, fundador da misteriosa cidade de Montalvânia, tendo ali desenvolvido um memorável trabalho de investigação nas diversas grutas que podem ser encontradas na localidade, com seus impressionantes registros rupestres. Escreveu Montalvão que “...a saúde não contagia e, igualmente, não contagia a virtude e a verdade. São condições independentes, auto-suficientes, que vivem em si e de si”.

Com essa citação, gostaria de chamar a atenção para o estado sempre recluso de certos centros acadêmicos de pesquisa arqueológica, que não têm coragem de ousar, ampliar conclusões diante de seus achados e ver algo mais além de rabiscos sem importância feitos por homens ociosos e indolentes do passado, medíocres e sem critério. Em face de certas descobertas, não podemos mais ignorar que em nossa história algo de muito importante ocorreu no planeta, incluindo nesse processo as milenares terras brasileiras. Desde que foram encontradas pelo pesquisador William Meister no Estado de Utah, Estados Unidos, duas pegadas de pés calçados fossilizados, numa camada de terra de 500 milhões de anos, oriundos da Era Paleozóica, a idéia de que os homens civilizados já estavam presentes na Terra desde seus primórdios passou a não ser mais colocada em dúvida pelos ufólogos. Esse fato ocorreu em 1968 e a certeza ficou evidenciada porque, sob o calcanhar do pé esquerdo, encontrava-se esmagado um trilobite, pequeno invertebrado marinho, parente dos caranguejos e camarões. A criatura também ali se encontrava petrificada, juntamente com a pegada. Tal antropóide teria vivido na referida era, ou seja, há cerca de meio bilhão de anos.

Surge o realismo fantástico — A partir de então, muitos escritores ousaram romper a camisa de força que os acadêmicos da história da humanidade vinham impondo a todos. E mesmo antes dessa descoberta, os autores Louis Pauwels e Jacques Bergier já haviam exposto em sua magnífica obra O Despertar dos Mágicos [1969], questões novas na discussão da vida do homem na Terra, que na época foram intituladas de “realismo fantástico”. Depois disso vieram outros pensadores, como Peter Kolosimo, Robert Charroux, Erich von Däniken, Quixe Cardinale, W. Raymond Drake, Andrew Tomas e muitos outros, todos alentando para possibilidades mais ousadas. De fato, em nosso passado desconhecido, alguma coisa espetacular parece ter acontecido no planeta, algo que se perdeu quase que definitivamente sob o pó das gerações e dos grandes cataclismos que já reviraram essas terras por inúmeras vezes. Entretanto, muitas evidências foram encontradas perenemente em pedra bruta, como a que acabamos de mencionar, além de outros registros imprecisos ou, em alguns casos, na forma de claras demonstrações que indicam que algum fato marcante teria acontecido diante dos olhos atônitos de nossos antepassados.

É sobre tais achados que este artigo pretende fazer sua abordagem, voltando seus olhos para o que existe no Brasil, sob as mais variadas formas e em diversas localidades de sua vasta extensão territorial. Há alguns lugares que se tornaram bem marcantes pela complexidade de seus registros, demonstrando uma gama maior de sinais e representações inusitadas ou – por que não dizer? – extravagantes e inexplicáveis. Dentre eles podemos citar o monólito da Pedra do Ingá e de outras localidades da Paraíba, as grutas de Montalvânia e os rincões arqueológicos de Minas Gerais, a região da Serra do Roncador e todo o interior de Mato Grosso, a misteriosa Sete Cidades e outras áreas do Piauí, além de inúmeros sítios arqueológicos do Pará e Amazonas. É bom que se diga que em praticamente todos os estados brasileiros também podem ser encontrados registros de caráter desconhecido, que sugerem que alguma coisa não muito comum ali teria se passado. A evidência disso está caracterizada nos desenhos gravados nas paredes milenares de muitas de tais áreas, em todo o Brasil, como iremos demonstrar.

A Paraíba é um lugar com riquíssimos arquivos rupestres que apresentam figuras estranhas e objetos que se assemelham a máquinas em vôo. Essas manifestações podem ser encontradas em vários locais do Estado, assim como em todo o Nordeste brasileiro. A mais importante e enigmática dessas inscrições é a Pedra do Ingá, que constitui um dos maiores mistérios da arqueologia. Ao visitar a região, percebi tratar-se de algo estranho demais para estar ali, desafiadoramente, como testemunho vivo de um passado misterioso e de difícil explicação. Talvez fosse até mais conveniente para os pesquisadores ortodoxos que ela não existisse, pois não teriam de se preocupar em tentar explicar o inexplicável.
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